CONFLITOS NO SUDÃO

SUL KORDAFAN, SUDÃO - Um cristão foi morto e igrejas foram queimadas por militantes islâmicos aliados do governo. Muitos cristãos fugiram de suas terras devido aos constantes ataques e encontram-se num campo de refugiados no Sudão.

Fontes cristãs disseram que as Forças Armadas do Sudão (SAF) executaram a tiros sem deixarem vestígios. Constata-se que pelo menos três edifícios da igreja Kadugli foram saqueados por milícias muçulmanas leais às SAF.


História


Conflitos entre o Egito, o Sudão, a Etiópia e a Grã-Bretanha deram origem a um domínio anglo-egípcio na região em 1899. Tal domínio sobreviveu às duas Guerras Mundiais e adentrou na década de 50, quando o crescente sentimento nacionalista levou o Sudão à sua completa independência em 1956.

Após obter sua autonomia, o país foi devastado por uma guerra civil que começou em 1983 e dura, de certa forma, até hoje. O estopim foi a introdução da sharia (lei islâmica) em todo o território sudanês.

Isso desagradou o sul do país, habitado por cristãos e animistas, que se revoltou contra o norte, de maioria muçulmana, e procura a separação do restante do país.

O governo, localizado no norte, não aceita a separação, uma vez que as riquezas naturais do país, como o petróleo, se encontram no sul do Sudão.

O conflito entre o norte e o sul já causou a morte de 1,5 milhão de pessoas.

Diálogos entre os rebeldes e o governo levaram a um acordo de paz em janeiro de 2005. O acordo dava ao sul do Sudão uma autonomia de seis anos. Terminado esse prazo, será realizado um referendo sobre a independência da região (em 2010 ou 2011).
O Sudão é o maior país da África e localiza-se no centro-leste do continente. Seu território divide-se em duas regiões bem distintas: uma área desértica ao norte e uma área de savanas e florestas tropicais ao sul.

O islã predomina no Norte, enquanto tradições tribais (animismo) e o cristianismo prevalecem no Sul.

conhecendoaigreja.blogspot.com

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