NATAL: VERDADE OU MENTIRA?? (PARTE 4)

Como esta festa se introduziu na Igreja

The New Shaff-Herzog Enciclopédia of Reliious Knowkwdge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na paga Brumália (25 de dezembro), que seguiu a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estava demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia cristã. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpara para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã”.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém com a vinda do governador Constantino no século IV, que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente tenha sido educada nos costume pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava o povo! Não queriam suprimi-la.

Dessa maneira Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como religião oficial.

Neste processo a Igreja se “paganizou” e o mundo se “cristianizou”.

O sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia do repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc. Porém não renunciou aos valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a vangloria da vida.

Ao mesmo tempo a Igreja seduzida pela tentação de satanás, sucumbiu por ambicionar o poder oferecido pelo império romano e as riquezas que este colocava a sua frente.

Brox N; em seu livro História da Igreja Primitiva (Herder 1986, pág. 101, 102) faz o seguinte comentário:

“A Igreja desfrutava de uma reputação pública. E isto era algo que qualquer um podia perceber; nas cidades surgiam edifícios de culto (templos) financiados pelo imperador Constantino. A partir do ano 321 o domingo se converteu para toda a sociedade em dia de descanso e culto. A ajuda financeira estatal fez possível numerosas atividades no sentido social e caritativo.

Os bispos, que agora representavam a nova religião imperial, obtiveram o status de funcionários, com os respectivos privilégios...”

O mesmo autor ressalta que lhes foram outorgados poderes, honras, direito e regalias a trono, vestimentas e insígnias que ressaltavam sua posição. Com tais atributos os bispos passaram de servidores pobres e dignatários ricos.

A visão dos cristãos se focalizou mais na cultura e perdeu a centralidade exclusiva em Jesus Cristo.

É importante ressaltar que nesse período o cristianismo perdeu sua identidade e ordem de valores. O povo em massa agora “cristianizado” não deixou o paganismo, bem como seus costumes, cultura e objetos de culto e entre eles a comemoração do natal.

O artigo já citado Shaff-Herzog Enciclopédia of Reliiou Knowkwdge explica como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em que antes os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueísmo, que identificava o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos do século IV, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar à sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do nascimento do Filho de Deus.

O que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao “deus sol”, só que de uma maneira camuflada, adaptada. É ainda hoje herança que o paganismo trouxe para dentro do cristianismo.

Pior do que não fazer aquilo que Deus manda... é fazer aquilo que Ele não mandou fazer.

Foi assim que o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao deus sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isso ela deixa de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz: “A partir do ano de 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitráica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de janeiro acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido sustentada pelos discípulos de Corinto.

FONTE: Igreja Assembléia dos Santos
conhecendoaigreja.blogspot.com

0 comentários:

Postar um comentário

Pesquisar neste blog