Com o objetivo de pressionar e manter a visibilidade do caso do pastor iraniano cristão Youcef Nadarkhani, condenado à morte no Irã por apostasia, o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ, sigla em inglês) iniciou a campanha “Tweet para Youcef”.

A campanha incentiva os usuários do Twitter a enviarem, diariamente, um post para manter o caso em evidência e pressionar as autoridades locais a libertarem o pastor.

Para identificar os posts da campanha, os mesmos devem conter a menção “Via OfficialACLJ”. Além disso, o autor pode citar fatos sobre a prisão do líder religioso ou mensagens de apoio a ele.

Outras organizações, como A Voz dos Mártires EUA, também incentivam que cartas ou emails sejam escritos ao pastor com palavras de encorajamento.

Resumo dos fatos 

O caso começou em outubro de 2009, quando o pastor Youcef Nadarkhani protestou contra a imposição das aulas de conteúdo islâmico a seus dois filhos na escola, o que é permitido por lei no país independente da religião dos alunos.

A prisão veio ano seguinte, quando após mais de dez anos atuando como líder pastoral em várias igrejas locais, Nadarkhani tentou registrar sua própria igreja.
Ele, juntamente com sua esposa e outros seguidores cristãos, foi julgado por apostasia – renúncia à religião islã – e também por tentar evangelizar muçulmanos. O caso foi levado ao Supremo Tribunal do Irã e seu advogado, Mohammed Ali Dadkhah, argumentou que, por ele não ser muçulmano antes de se tornar pastor, tecnicamente ele não teria renunciado ao Islã.

Além disso, também foi argumentado em sua defesa a própria constituição iraniana, que prega a liberdade de expressão. No entanto, a Suprema Corte reafirmou o “crime” sob a declaração que o líder teria ascendência muçulmana. A sentença veio como forma de intimação: ou Nadarkhani renunciava ao cristianismo ou teria pena de morte.

Fonte: The Christian Post
conhecendoaigreja.blogspot.com
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